Em Angola, havia um edifício com um buraco causado por uma bomba, onde pessoas ainda viviam”, relata o ex-jogador do Recreativo da Caála
Hugo Firmino, atualmente no Amora, refletiu sobre os anos em que jogou em Angola, passando por clubes como Interclube, Recreativo da Caála e Kabuscorp. O atacante compartilhou suas memórias com carinho, mas também revelou o impacto das condições de vida que enfrentou.
Firmino lembra dos treinos no final da tarde devido ao calor intenso e dos lanches simples que recebiam: “Bolas de Berlim sem creme e um suco de pacote.
Nós treinávamos no final da tarde por causa do calor e lembro que, no fim, sempre nos davam um lanche: bolas de Berlim sem creme e um suco de pacote.
O clube ficava no meio de um bairro e lembro perfeitamente que sempre havia crianças na porta do estádio pedindo comida. É uma situação que te confunde muito no início, mas depois, infelizmente, você começa a se acostumar. É uma realidade pobre de um lado e muito rica do outro, a pobreza e a riqueza sempre passam pelas mesmas pessoas”, começou por dizer.